O texto a seguir fala da forma física do corpo. Como nos movemos diariamente fará com que o nosso corpo tenha uma forma definida. Ele é bom para refletirmos o que significa passar a maior parte do tempo imersos em atividades diversas, sem noção alguma da posição do corpo.
Rolfing e Movimento
Na parte 1 deste texto falei sobre a importância de deixarmos nossos olhos mais tranquilos nas órbitas. E a importância disso no equilíbrio do corpo.
Hoje quero falar sobre estar sentado e permitir que o tronco descanse no apoio de uma cadeira com encosto ou num banco. Não é aconselhável experimentar o que proponho num sofá. Normalmente quando sentamos num sofá temos a tendência de encolher o corpo.
Aqui começa a segunda parte do texto sobre propriocepção. Ele fala sobre a necessidade de se movimentar e como dores podem atrapalhar a coordenação dos movimentos do corpo. Se você ainda não leu a primeira parte.
A leitura que você fará a seguir é a tradução de partes de um texto de um Rolfista® americano chamado Todd Hargrove. Tenho escrito muito sobre a importância de nos sentirmos mais para nos movermos melhor. Esse texto explica um pouco mais o que já venho colocando. Ele fala sobre a propriocepção, ou seja, o ato de o cérebro receber informações sobre o posicionamento das articulações o tempo todo, e como podemos refinar essa capacidade com treino.
Veja no vídeo uma das várias formas de se trabalhar na coluna de alguém numa sessão de Rolfing.
Se você quiser saber mais sobre as sessões de Rolfing deixe sua pergunta abaixo que logo responderei.
O tecido conjuntivo é o tecido que forma a estrutura do nosso corpo. Ele está presente em todo corpo: em tendões, ligamentos, nos invólucros de músculos e órgãos, na parede de vasos sanguíneos e muito mais.
Ele é também chamado de tecido conectivo, já que ele une as várias partes do corpo. Esse tecido é como um envelope para os músculos, possibilita que eles se movam e ajuda na transmissão de forças entre eles enquanto nos movemos.
Tenho recebido comentários sobre como é difícil deixar de cruzar as pernas. Isso me fez refletir sobre um tema recorrente no meu trabalho – a resistência que temos para mudar hábitos.
Não me canso de repetir: é preciso tempo e trabalho para conseguir mudar. Algumas coisas mais simples podem ser corrigidas em questão de dias, mas outras mais complexas e estruturais poderão demandar anos de prática.