Rolfing e Movimento

Sobre estar presente no meu corpo quando cuido de alguém

Hoje vou contar a você sobre a maneira que recebo, ou seja, atendo as pessoas no meu estúdio. É importante porque tudo que escrevo sobre o corpo, tem a ver com isso. Tenho que estar presente no meu corpo quando cuido de pessoas.

Quanto mais me percebo me movendo, quanto mais sinto o meu corpo, mais alinhado em torno de um eixo central ele fica, movendo-se mais harmoniosamente, e, assim, sinto-me apta para ajudar as outras pessoas.

O investimento pessoal é enorme.

Se estou realmente presente no meu corpo, posso acolher mais profundamente a pessoa que me procura. Parece um paradoxo, mas não é! Isso acontece porque quanto mais presente eu me sentindo enquanto toco, vejo e ouço a pessoa, e, assim, não farei nenhum prejulgamento e conseguirei compreendê-la.

Como isso acontece?

Quando faço um prejulgamento, eu projeto ideias preconcebidas na pessoa. Isso me impede de ver essa pessoa mais próximo do que ela é realmente.

Esse link leva a um exercício simples para relaxar os olhos e a face. Quando fazemos isso, criamos um estado de relaxamento no corpo todo.  Eu o sugiro com frequência porque acho que ele bem fácil de ser praticado e bastante útil.

E esse fala sobre como projetamos os nossos olhos para um monitor de computador, por exemplo, e como isso nos tira de um equilíbrio mais eficiente e tensiona partes do corpo.

Em qualquer sessão de Rolfing® a pessoa anda um pouco no início e no final da sessão. Anda para que eu observe seu jeito de se mover. Este é um momento de deixar, um pouco de lado, anos de estudos, para não colocar rótulos na pessoa, estar presente no meu corpo, para conseguir perceber melhor o que a está impedindo de, dentro do seu potencial, se tornar mais integrada com seu corpo.

E, não menos importante, é a pessoa enquanto anda começar a tomar consciência do seu corpo em movimento.

Se estou inteira nesse contato com a pessoa, eu a ajudo a entrar em contato com as mudanças que estão acontecendo no corpo dela, mudanças muitas vezes profundas, porque quando mudamos nossos padrões de movimento, mudamos também emoções que acompanham esse ou aquele jeito de se mover. E não é preciso esmiuçarmos muito isso. Conversando com o foco no movimento do corpo podemos mudar muito!

E só mais um link! Neste tem um movimento fácil de mover a bacia na cadeira, deixando o tronco acompanhar sem tensões. Movimentos suaves, lentos para se acostumar a se mover de outra forma, diferente da usual.

 

 

 

 

 

 

 

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